Encontrar pessoas que pensam como a gente, é muito bom! Foi assim, conhecendo um pouco mais sobre a Mônica, que percebi o quanto ela é coerente em suas escolhas e o quão forte é a sua vontade em dividir, neste espaço, suas preocupações em buscar formas sustentáveis de ser e de viver.
Deixo aqui registrada a minha gratidão pelo convite. Poder compartilhar com vocês as minhas experiências, aquilo que acredito e vivo, é realmente especial. Vou ajudá-la e desvendar os caminhos para uma alimentação equilibrada e coerente.
A ideia é deixar claro pra vocês que o alimento é algo mágico, que tem tudo de bom a nos oferecer, e que nunca devemos enxergá-lo como inimigo, algo penoso e que exige sacrifícios. Se pudéssemos entender realmente o que acontece com o nosso corpo quando sentimos vontade de algo e, por infinitos motivos, negamos e deixamos de lado, pensaríamos um pouco diferente.

Essa imagem retrata bem o que acredito. Os alimentos estão ao nosso favor, nos oferecendo o seu sabor, o seu frescor, seus nutrientes, nos dando a energia que precisamos, o estado de prazer que mexe com nossos sentidos, além de confortar a nossa alma. Quem aí nunca fechou os olhos e arrepiou os braços ao colocar na boca aquele pão caseiro quentinho com manteiga, e de brinde teve aquela lembrança calorosa da casa da sua avó quando pequena? Pois bem, nesse exato momento, você vivenciou memórias de prazer através do seu paladar, e outros sentidos, que ajudaram a recarregar o seu organismo de endorfina, que é um perfeito analgésico e relaxante interno! Nós vivemos em busca do prazer, pois esse é o nosso estímulo natural.
O que eu quero dizer à você, não é que devemos comer de tudo todos os dias. Quero que você ofereça ao seu corpo alimentos frescos e saudáveis, que você vá a cozinha preparar a sua refeição sempre que possível, e que aprenda, de forma harmoniosa, a incluir esses alimentos, considerados por você inadequados ao seu dia a dia. Sem culpa, sem medo e com felicidade, pois assim a ansiedade vai embora e fica tudo bem.

Perceba mais o seu corpo. Primeiro de tudo é aceita-lo. Cada um tem um biotipo, uma estrutura física, que tem um limite de mudanças. Por exemplo, se você mastigar bem em suas refeições, você começará a perceber a sua saciedade e, consequentemente, você começará e sentir que precisa de menor quantidade de comida para que isso aconteça. Sabe o que é isso? Comer consciente, comer intuitivamente, ou seja, você alimentou-se essencialmente por razões físicas ao invés de emocionais, e baseou-se nos sinais internos de fome, plenitude e saciedade.
Quando nos proibimos de comer aquele doce, bem doce, nossa vontade só aumenta a cada “não, estou de dieta”. Aí, quando você perde o controle, a sensação é de um dragão atacando o vilarejo. Se você, assim que a vontade veio, tivesse comido um bombom, por exemplo, seu corpo iria entender que você deu a ele o que precisava e, pronto, passou. Ou seja, você comeu muito pouco, sentiu prazer, e não deixou o tempo transformar aquilo em culpa!

Nós já temos muitos desprazeres decorrentes à vida, o alimento e a comida não podem se somar a isso. Fazer as pazes com a comida, nos torna mais conscientes das nossas reais necessidades internas. Aqui, neste espaço, vou compartilhar muitos caminhos, muitas receitas, informações sobre os alimentos, muitas imagens e cores que vão inspirá-los nessa busca pela comida de verdade, pela comida que conforta a alma e o coração!
Gratidão!

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