Francesca Woodman nasceu em abril de 1958 e morreu apenas 22 anos depois, em janeiro de 1981. Fotografias em preto e branco com corpos femininos, longas exposições e um embaralhamento intrigante marcaram a breve obra dessa fotógrafa americana que suicidou-se e, após isso, teve seu trabalho popularizado ao redor do mundo.
Os rostos sempre confusos ou encobertos, a falta de elementos estáticos e um enquadramento ousado, é essa mistura que causa grande curiosidade das pessoas sobre a obra de Woodman, seus autorretratos eram frequentes, mas ainda há certa confusão em separá-los das fotografias que ela fazia de suas amigas, o vulto causado pelas longas exposições dão ar permanentemente misterioso, obscuro e curioso…
Seu talento ganhou maior notoriedade ao redor do mundo após se jogar da janela de seu estúdio. Seu trabalho foi motivo de exposições em muitos países, inclusive no Brasil, em 2012. Olhando a obra de Francesca, fica a impressão de que ela sempre teve uma relação próxima com a morte. Fotógrafa precoce, começou aos 13 anos e deixou um histórico de 8 anos de registros que eu, particularmente, admiro muito.
A impressão que dá é que ela tentava muito falar alguma coisa através das fotografias, como se pedisse ajuda… Infelizmente ninguém interpretou corretamente em tempo.
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